RESIDÊNCIAS SÃO PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELO CRESCIMENTO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, NO BRASIL

As residências são as principais responsáveis pelo crescimento da geração distribuída, no Brasil. É o que diz o estudo estratégico realizado pela Greener sobre o setor fotovoltaico no 1º semestre de 2022.

Segundo a consultoria, a classe residencial foi responsável por 56% das novas instalações de geração distribuída no país, e representa hoje 82% das instalações e 57% de toda a potência instalada.

Atrás das residências, estão a classe comercial com 8% das instalações, a classe industrial com 8% e a classe rural com 2%.

Em termos de potência instalada, a classe comercial apresenta 23%, a classe rural 14%, a classe industrial 5% e o poder público 1% de potência.

Os motivos para o crescimento da instalação de sistemas solares fotovoltaicos em residências podem estar ligados a uma acumulada redução de 44% no preço dos sistemas fotovoltaicos residenciais nos últimos 6 anos, os constantes aumentos no valor da conta de luz e a grande variedade de formas de investimento disponíveis no mercado.

O estudo também concluiu outros pontos interessantes sobre o setor solar brasileiro como:

– 71% dos consumidores são pessoa física e 29% são pessoa jurídica.

– A quantidade de instalações FV dobrou nos últimos 12 meses, alcançando 1,2 milhão de unidades no país.

– O volume de novas instalações (2,8 GW) no primeiro semestre de 2022 foi 51% superior em relação ao mesmo período de 2021 (1,8 GW).

– O crescimento da geração distribuída tem sido puxado fortemente pela microgeração (instalações abaixo de 75 kW) que representa 85% da capacidade instalada.

– São Paulo foi o estado que mais investiu em energia solar, ficando na frente de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Mato Grosso, que juntos investiram R$7,6 bilhões no 1º semestre de 2022 e adicionaram 1.196 MW de potência instalada.

– Os preços dos sistemas fotovoltaicos tiveram uma redução média de 4,3% no primeiro semestre de 2022. A queda dos preços de venda dos equipamentos na cadeia de distribuição e alta competitividade no setor foram fatores que contribuíram para a redução dos preços ao consumidor final.

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Fonte dos dados: (Greener, 2022; Acesse em greener.com.br)